quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS!

Parabéns aos novos certificados!


Alguns dos meus colegas referiram que o processo RVCC foi uma porta aberta para o mundo. Para mim foi um portão...
Manuel Carvalheira -candidato certificado com o nível básico

A todos os certificados, a equipa deseja os maiores sucessos pessoais e profissionais.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sessão de Júri de Certificação de Nível Secundário - 17 de Dezembro de 2009

Em todo o meu Processo RVCC, realizei aprendizagens que me vão ser úteis para o resto da vida. Esforcei-me e aprendi a trabalhar com as novas tecnologias informáticas com mais eficiência e rapidez. Além disso, como gosto muito de exercer a minha actividade profissional, considero que através da construção do meu Portefólio Reflexivo de Aprendizagens tive oportunidade de evidenciar as competências que tenho vindo a adquirir ao longo da vida, nomeadamente a utilização do computador e da intranet nas actividades inerentes à área da consulta, a comunicação com os utentes e o contacto com situações que exigem, da minha parte, assertividade e capacidade para escutar e compreender as pessoas que fazem parte da minha esfera profissional. De igual modo, demonstrei as competências que tenho vindo a adquirir na minha vida pessoal, familiar e social.
O Processo RVCC foi muito sofrido e trabalhoso, mas tenho a certeza que me vai ser muito útil para fins profissionais. Adquiri mais conhecimentos, tenho mais facilidade na expressão escrita e oral e, enquanto me sentir com capacidade mental e motora, desejo continuar a explorar e a aprender a trabalhar com as novas tecnologias, pois é uma área que me fascina e gostaria de saber muito mais.
Espero que os meus colegas de todo o Processo RVCC sintam o mesmo que eu e que consigam realizar-se a nível pessoal e profissional.
A toda a equipa, que acreditou em mim e trabalhou para que eu conseguisse atingir os meus objectivos, muito obrigada e bem-hajam todos!
Adelaide Santos

domingo, 20 de dezembro de 2009

Boas Festas

O Plano Naciona de Leitura deseja a todos votos de
BOAS FESTAS (clique aqui)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Aconteceu poesia...

Aos que notícias nos pedem acerca da concretização de uma desejada (prometida?) tertúlia, lá para os lados da Anobra, em época de Natal; podemos responder que aconteceu poesia, a 10 de Dezembro, noite fora.
Se lá foi o Menino e discretamente ouviu e sorriu, escusamos de fingir não ter a certeza. Sentimo-lo todos, naquela espécie de serenidade divina, temperada de calor humano e de doce descontracção, que marcou o ambiente.
Dos discursos iniciais da Coordenadora Pedagógica, Alice Santos, da Directora da Escola Secundária com 3.º Ciclo Fernando Namora, Anabela Lemos, do actual Presidente da Junta de Freguesia, Gustavo Pancas e do seu antecessor, José Simões, passámos ao chá e ao bolo-rei. Aos versos: em suporte livro, originais/repentistas ou aplicadamente pesquisados no mundo virtual. Ansiosamente a espreitarem o palco dos nossos sonhos, em mesas de apoio estrategicamente colocadas, em bolsos (in)discretos, em mentes que os repetiam baixinho ou no dossiê do CNO, ainda quente da sessão realizada pouco antes.
Já composto o ambiente e o chá a aclarar as vozes, a Coordenadora da Biblioteca Escolar, Helena Sousa, deu o mote com o poema «Natal à Beira-Rio», de David Mourão-Ferreira: «Da casa onde nasci via-se perto o rio / [...] E o Menino nascia a bordo de um navio / [...] Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me / À beira desse cais onde Jesus nascia... / Serei dos que afinal, errando em terra firme, / Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?».
Foi, então, ocasião de ver e rever a participação voluntária; ouvir e sentir o texto, em mãos ligeiramente trémulas, olhos iluminados na antecipação do encanto partilhado e vozes, a ganharem firmeza em percursos (in)tranquilos, divertidos, nostálgicos, exemplares, desenhando com palavras o Natal da nossa imaginação, o de todos os dias, o Natal passado, este Natal...
Assumidamente orgulhosa da franca adesão dos formandos, que, em alguns casos, se fizeram acompanhar de familiares, de amigos; a equipa deleitou-se ouvindo e declamando os versos de Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Fernando Pessoa, entre outros dos nossos maiores, que ecoaram pela sala, em melodias entoadas individualmente ou ao sabor da partilha, que acenderam os sentidos às palavras, devolvendo-as ao presente, aos presentes, fazendo-as Natal.
No final, a formadora Isabel Neves, em jeito de balanço, recomendou reflexão, a pretexto da pergunta «O que aprendemos aqui?».
Talvez a maior lição tenha sido a da simplicidade. Ou a de como é fácil desmistificar o estereótipo de que a poesia não é acessível a todos. Talvez a de como essa vontade, tão veementemente expressa, na voz da formadora Graça Figueiredo, de «meter no inferno o tal das tranças [...] que não gostava de crianças», pode ser concretizada, no dia-a-dia, recuperando o céu.
Assim, «quase por acaso ou milagre, aconteceu» Natal, onde (também) deve acontecer: numa escola de meninos, na qual, à noite, há noite para nascer, mesmo já crescidos. Aprendemos, pois, que «A poesia, não é tão rara, como parece. /Na mais ínfima das coisas, /A poesia acontece.»

domingo, 13 de dezembro de 2009

"Voltar a estudar... continuar a aprender"

Consute aqui o programa.
Assista à transmissão on line do encontro nesta página.

A coordenadora pedagógica

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

2ª Tertúlia Literária

A coordenadora pedagógica

Parabéns ao novos certificados!

Torna-se cada vez mais evidente que a realização de cada Sessão de Júri se traduz num gesto profundo e significativo, tanto para adultos como para a equipa formadora e respectivos profissionais; um gesto que, para muitos, faz mudar as suas vidas pois, para além da obtenção do desejado “certificado de competências” que o adulto conquista com o seu esforço, empenho e dedicação, este momento permite que cada adulto tome consciência das suas aprendizagens e dos seus saberes e os evidencie perante si e perante os outros, digamos que é neste ambiente de “dar e receber” que os processos do RVCC assumem toda a sua plenitude.
Luisa Silva - Avaliadora Externa

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Como vai a saúde em Portugal

As listas de espera são o cancro do sistema em Portugal, não se admite que sendo o nosso país um dos que mais gasta na Europa no Sistema de Saúde as coisas estejam desta forma. Como é possível que com os mesmos meios humanos e materiais exista uma lista de espera num determinado hospital e noutro centro hospitalar estejam quase à espera de doentes?
Existem médicos de prevenção a ganhar fortunas, que muitas vezes quando solicitados não atendem o telefone. Não entendo como é possível estar um médico nestas condições e doentes a precisar de cuidados médicos esperando horas numa sala de uma urgência hospitalar.
Na altura do Verão, quando há uma afluência maior de pessoas ao nosso país e devíamos reforçar os meios humanos, passa-se o contrário. Muito pessoal, que se diz ser profissional da Saúde vai de férias, abandonando completamente as pessoas que precisam de cuidados. Todos os anos ouvimos notícias de certos serviços que têm de fechar, reencaminhando os utentes para outras unidades por si já saturadas, porque os médicos ou enfermeiros escolheram ir de férias na mesma altura.
Há não muito tempo ouvi uma notícia num telejornal da TV que me chocou, um motociclista teve um acidente morrendo de imediato, chamado o delegado de saúde para dar ordem de remoção do corpo que se encontrava na estrada, dois guardas estiveram horas a guardar o corpo e uma estrada cortada esperando por uma pessoa que nada vinha fazer em favor da vida do motociclista. Este caso, infelizmente, não foi o primeiro que vi deste género e não sei qual a razão porque um agente de autoridade não possa dar ordem para remoção do corpo, se é necessário a confirmação do óbito então que venham rápido, pois a pessoa pode ainda estar vida, mesmo morta existe sempre a dignidade da pessoa e familiares, muitas vezes tenho vergonha de ser humano, existem animais com mais direitos que os humanos.

Paulo Soares, adulto em processo de RVCC de nível secundário.

TUNING NÃO É CRIME É UMA ARTE

“Tuning”, a tradução aproximada da palavra seria afinação ou optimização, neste caso, é aplicado aos automóveis, é a arte de tornar o carro, mais seguro, mais bonito, diferente e único. O “tuning” é aplicável praticamente a todos componentes de um carro: jantes, pneus, suspensão, chassis, interior, carroçaria, escape.Todos estes componentes podem ser revistos,de forma a terem um comportamento superior ou um aspecto que faça a diferença relativamente aos restantes carros, mas o” tuning” não deve apenas tornar o carro mais bonito. As alterações feitas, para além de preocupações estéticas, devem acrescentar características ao carro, de forma a torná-lo mais bonito, não desprezando nunca a segurança, sendo estas as características principais a conseguir. Não é preciso andar de Ferrari para ter gosto em conduzir um carro, mas lembrem-se conduzam sempre com precaução e com respeito pelos restantes utentes da via. Nem todas as alterações são permitidas por lei, a essência de nós” tuners” é exibir individualmente os nossos carros e nunca andar a correr nas estradas. Pois como é que um Fiat Punto com uma mala cheia de equipamentos de som consegue fugir as autoridades? Isto não acontece com os streeet racers, são condutores muito hábeis e só aceitam dois motivos para não irem para as estradas: as condições meteorológicas adversas ou problemas de mecânica. Estes, além de fazerem corridas ilegais, conseguem fugir sempre às autoridades, pois possuem carros de tal maneira transformados ao nível mecânico e do motor que conseguem alcançar velocidades bem mais altas que a polícia.

Nuno Alves, adulto em processo de RVCC de Nível Secundário

Parabéns aos novos certificados

Descrever a minha passagem no Centro Novas Oportunidades Fernando Namora é uma grande alegria. Depois de tantos anos afastados dos livros e da escola, foi uma experiência muito importante para mim. Aproveitei esta oportunidade para poder completar este ciclo de aprendizagem e recordar várias experiências que há muitos anos estavam esquecidas. Por vezes, achei mesmo que não sabia nada, mas com o decorrer de várias sessões e muitas idas à “escola”, e com a boa vontade e simpatia de toda Equipa, que me acompanhou e ajudou ao longo destes meses, percebi que era possível, com algum empenho da minha parte, concluir este processo com sucesso. A parte mais difícil foi mesmo gerir o tão precioso tempo que é sempre pouco quando se é mãe, dona de casa e tem que trabalhar no seu emprego.
Não podia deixar passar esta oportunidade de obter a equivalência ao 3º ciclo, uma vez que sempre tive vontade de o fazer, mas foi ficando em segundo plano. Agora não quero parar, por isso, vou ingressar no nível secundário.
Só tenho que agradecer, mais uma vez, a todos os que estiveram envolvidos neste projecto, pela ajuda, a dedicação e a boa vontade de todos.
Natália - candidata certificada com o nível básico