sábado, 25 de junho de 2011

2º Curso de Qualificação para Estudos Superiores - Universidade Aberta

Depois do sucesso alcançado com a 1.ª edição do Curso de Qualificação para estudos Superiores, a Universidade Aberta abre um novo período de candidaturas, entre os dias 27 de Junho e 15 de Julho, tendo em vista a concretização da 2.ª edição desta mesma formação destinada a todos os que pretendam ingressar no ensino superior e que queiram acrescentar à sua formação de base capacidades em áreas fundamentais do saber.



Tal como na edição anterior, encontram-se em condições de frequência deste curso quem tenha concluído o 12.º ano de escolaridade ou formação equivalente e pretenda alcançar uma melhor preparação para a frequência de um curso superior.



Este curso, resultante de protocolo celebrado entre a Universidade Aberta e a Agência Nacional para a Qualificação, estrutura-se em duas partes. A primeira integra uma unidade curricular obrigatória em língua portuguesa; a segunda unidades curriculares opcionais em função dos diferentes percursos que os candidatos pretendam seguir.
Previamente, os candidatos terão de realizar um Módulo de Ambientação online, através do qual irão adquirir conhecimentos que lhes permitirão desenvolver processos de aprendizagem num ambiente virtual.


Fonte: ANQ



A coordenadora pedagógica


Sessão de júri de nível secundário - 21 de Junho de 2011



"Nós não somos o que sabemos. Somos o que estamos dispostos a aprender."


A predisposição para a aprendizagem é, de facto, condição essencial para quem quer e precisa acompanhar e/ou adaptar-se à mutabilidade da sociedade globalizada, nos domínios do trabalho e do emprego, das novas tecnologias da informação e comunicação, entre outros. Participar num processo de RVCC, como os candidatos certificados no dia 21 de Junho fizeram, revela predisposição para aprender sobre o mundo e sobre si próprios. Por isso, deste processo, resultou não só um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens como também um Plano de Desenvolvimento Pessoal no qual os candidatos apresentaram objectivos para o futuro e as respectivas estratégias para a sua concretização. O Centro Novas Oportunidades continuará a ter um papel de peso na aprendizagem ao longo da vida destes candidatos na medida em que os irá ajudar a concretizar esses objectivos.

Parabéns aos candidatos Mercedes O'Zon, Gil Santos e João Paulo Silva.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sessão com famílias de etnia cigana – “A escola e a família”.



"Novas e mais intensas relações se estabelecem entre os pais ciganos e os estabelecimentos de ensino. É necessário, no entanto, para que este relacionamento resulte positivo que, por um lado, não se perca a identidade e a originalidade da cultura cigana e se promova a sua integração no fundo cultural comum e, por outro, se vençam preconceitos e rotinas dos pais ciganos em relação às escolas e destas em relação à população cigana” (Noronha, 2003, p. 7).

No dia 15 de Junho realizou-se, na escola secundária Fernando Namora, com famílias de etnia cigana[1]
, beneficiárias do Rendimento Social de Inserção (RSI), uma sessão sobre a escola e a família. Esta sessão teve como objectivos apresentar sugestões às famílias para prepararem a ida dos filhos para a escola e apresentar estratégias que podem implementar para contribuírem para o seu sucesso educativo. Ora, “qualquer abordagem à população cigana deve iniciar-se pela família, pois é (…) através desta que os elementos mais novos das comunidades ciganas acedem à cultura e identidade ciganas, etc.” (Ferreira, et al, 2005 p. 17).

Apesar de sabermos que “a importância que a família adquire na população cigana relega para segundo plano o papel da escola no trajecto de cada cigano” (ibid, 2005, p. 19), também sabemos que alguns factores têm contribuído para a fixação das famílias ciganas e o seu contacto com “estilos de vida e sistemas de valores muito diferentes dos que caracterizam a sua cultura” (Noronha, 2003, p. 7): diminuição de actividades comerciais exercidas em feiras, devido ao seu encerramento ou perda de importância; a influência crescente dos meios de comunicação social nos(as) jovens ciganos(as); exigências legais para usufruto de benefícios sociais como, por exemplo, o RSI. Geralmente, para poderem usufruir deste benefício, os pais e mães têm de matricular os seus filhos em jardins-de-infância e escolas e mantê-los até ao fim da escolaridade obrigatória (ibid, 2003).

Foi louvando os adultos presentes por, em Setembro, iniciarem o curso de Competências Básicas, que se iniciou a sessão. De facto, é através do exemplo que melhor se educa e a aposta na aprendizagem, por parte dos pais, contribui para a valorização, pelos filhos, do seu percurso educativo. Além disso, segundo um dos adultos presentes, é importante saber ler, escrever e contar para “poder utilizar um multibanco, saber em que lugar da fila se está, quando se tira uma senha, e ajudar os filhos na escola”.



Além da realização de brainstormings, apresentámos, então, conselhos para os pais e mães prepararem a ida das crianças para a escola, nomeadamente: consciencializarem-se que, até as crianças entrarem na escola, a responsabilidade pela sua educação é apenas da família, depois, eles têm de a partilhar com a escola. Contudo, foi preciso deixar claro que a família e a escola têm responsabilidades distintas, sendo que a família “tem a responsabilidade de dar condições para que a criança viva, se desenvolva e seja feliz – alimentação, abrigo, amor, protecção contra os perigos, acompanhamento, normas de conduta” e a escola, por sua vez, é responsável “por aquilo que se passa dentro da escola – ensinar de forma a que a criança aprenda, fazer com que se sinta bem, se relacione com os colegas, respeite os professores, descubra o mundo e a vida, desenvolva o seu sentido de responsabilidade, de ajuda aos outros, de honestidade” (ibid, 2003 , p. 27 a 28). Posto isto, “as famílias não podem decidir o que deve ser ensinado nem como deve ser ensinado, como deve ser organizada a sala de aula, como devem ser escolhidos os professores, como devem ser avaliados os alunos. Destes assuntos sabem os professores. Mas podem dizer o que as crianças sentem, do que gostam e não gostam, podem ajudar o professor a conhecer melhor a criança (…) [dando] informações sobre a sua cultura e a sua comunidade. Destes assuntos sabem os pais” (ibid, 2003, p. 28).

Outro dos conselhos apresentados às famílias foi para falarem com os filhos sobre a escola de uma forma positiva. Também devem esclarecer todas as dúvidas das crianças e informá-las sobre os seus horários, refeições e quem as leva à escola. Preparar as crianças para se darem bem com o professor, informando-as que, na escola, o professor é a pessoa que substitui os mais velhos da família e, como tal, deve ser respeitado” (ibid, 2003, p. 41), é igualmente pertinente.

No que diz respeito aos conselhos para as famílias ajudarem as crianças a terem sucesso na escola, foi referido que é necessário respeitar as regras da escola, proporcionar condições favoráveis ao estudo (proporcionar um lugar em casa onde as crianças podem estudar com sossego e organização; incentivar a limpeza e organização dos cadernos e outro material escolar; proporcionar uma alimentação saudável e garantir que as crianças dormem o suficiente; estabelecer regras quanto à realização dos trabalhos de casa: primeiro, fazer os trabalhos de casa, depois, brincar e contribuir para o fortalecimento da auto-estima dos filhos através, por exemplo, do elogio).

Finalmente, foi destacada a importância da família colaborar na escola através da presença em reuniões de pais, na realização de atendimentos com os directores de turma e na participação na associação de pais. Geralmente, os pais e mães ciganos não participam nas Associações de pais porque pensam que não são aceites ou não reúnem os requisitos necessários para o fazer: saber ler e escrever. Consequentemente, a escola continua, sobretudo, a ser pensada para os meninos não-ciganos (ibid, 2003, p. 62).


Bibliografia

Noronha, M (2003). A escola é uma esperança. Sugestões para famílias de etnia cigana. Lisboa. Secretariado Entreculturas

Ferreira, B., Almeida, C., Pinto, F., Santos, M., Caldeira, S., Maranha, S. (2005). Ciganos…Crónicas, Números e Histórias. Projecto EntreCulturas. Edição: Associação Fernão Mendes Pinto.


[1]
Comunidade Cigana ou Comunidade Roma, segundo a terminologia adoptada na União Europeia.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Vale a pena lembrar... Ler+ compensa!

LER pode tornar as pessoas perigosamente mais humanas....





“A leitura enriquece o nosso vocabulário, leva-nos a “viajar” e desperta sentimentos… Sem dúvida, a leitura vai fazer parte dos meus tempos livres.” Margarida Silva (candidata certificada no Nível Secundário)

“Ler é importante porque ajuda a estimular o cérebro, a descontrair, a falar e a escrever de forma mais correcta. Acima de tudo, penso que nos ajuda a ficarmos muito mais cultos e enriquecidos de espírito.” Susana Sousa (candidata certificada no Nível Secundário)

“O hábito de leitura tem sido importante para mim como é para toda a gente que o tem. Através da leitura, e dependendo do que se lê, nós vemos, estamos e saboreamos tudo o que a nossa imaginação quiser. (…) Dá-nos muitos conhecimentos para, quanto mais não seja, podermos opinar em tudo aquilo que conseguimos absorver da leitura.” Manuel Carvalheira (candidato em Processo de RVCC de Nível Secundário)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Convite



O Paço da Ega é um edifício medieval erguido sobre as ruínas do antigo Castelo da Ega construído no segundo quartel do séc. XII. O castelo foi edificado pelos Templários para auxílio à reconquista cristã contra os mouros no tempo de D. Afonso Henriques.Passando para a Ordem de Cristo no séc. XIV, sofreu obras de recuperação na sequência da visitação de 1508, subsistindo ainda diversas portas e janelas manuelinas, bem como algumas pedras romanas (que poderão ter tido origem num castro romano existente no local onde foi construído o castelo).Abandonado desde meados do séc. XX, o Paço da Ega foi recentemente recuperado para Turismo de Habitação.É um edifício classificado como Imóvel de Interesse Público.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PORDATA distinguida pela ONU

A base de dados Pordata, que agrega estatísticas sobre Portugal, foi distinguida pela ONU
Este projecto da Fundação Francisco Manuel dos Santos foi considerado um dos cinco na categoria de e-Ciência e Tecnologia nos World Summit Awards. Estes prémios fazem parte da agenda das Nações Unidas para as Tecnologias de Informação e Comunicação.
Na Pordata é possível aceder a indicadores referentes a Portugal nos últimos 50 anos, em 14 áreas diferentes (população, saúde, educação, protecção social, emprego, empresas, ciência e tecnologia, despesas familiares, habitação, justiça, cultura, contas nacionais, contas do estado, e ambiente e território).
O acesso aos dados é livre, podendo os mesmos ser exportados.
As estatísticas da Pordata estão também disponíveis numa aplicação para iPhone.
Fonte: "Jornal SOL de 2 de Junho"

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sessão de Júri de Certificação - Nível Básico

No dia 18 de Maio de 2011 realizou-se, na Biblioteca Escolar, mais uma Sessão de Júri do Nível Básico. Esta sessão marcou o final do Processo de RVCC de seis candidatos.
A todos os certificados, os nossos parabéns!