segunda-feira, 2 de março de 2009

O processo de RVCC

Já muito se disse sobre o programa Novas Oportunidades, mas sabemos que para falar do processo de RVCC é preciso conhecer e perceber a mais-valia de auto valorização e consciencialização que gera esta abordagem interdependente e interligada dos saberes. Este é, talvez, um passo para a mudança uma vez que tem, desde logo, a grande vantagem de abrir horizontes aos que decidem por aqui passar. No entanto, não posso deixar de afirmar que, a realização do processo de RVCC, implica um grande esforço e uma grande dose de persistência da nossa parte, e também da equipa que nos acompanha, que nos estimula e que torna a tarefa gratificante. Por vezes, são estes pequenos passos que fazem crescer em nós novos caminhos e ter vontade de dar grandes caminhadas. De repente, já se pesquisam temas e desperta-se o interesse por áreas que estavam um pouco esquecidas. Ao fazermos uma retrospectiva da nossa vida, encontramos e redescobrimos momentos muito importantes e que há muito estavam esquecidos sem o olhar de orgulho que tantos merecem. Os que pensam que nem se vai aprender nada deviam experimentar, porque depois percebemos que nos dá algum alento para melhorar, para dedicar mais tempo a escrever, a ler, tempo que às vezes ficava esquecido nas cores da televisão. Vale a pena porque nos torna mais despertos, mais activos, e mais dispostos a pensar, a reflectir, a ter opiniões, tantas vezes arrumadas no espaço “não tenho tempo”. Vale sempre a pena experimentar uma nova proposta de enriquecimento da mente.


Citando Leonardo da Vinci: “Aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”.


Fernanda Barrocas
(Adulta em processo de RVCC – NS)

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