quarta-feira, 20 de abril de 2011

Relatório de progressos na Educação e Formação da União Europeia 2010/2011



Ontem foi apresentado pela Comissão Europeia o relatório sobre o progresso da educação que mostra que os países da União Europeia melhoraram os sistemas de educação, foi significativo, mas insuficiente, pois apenas se atingiu uma das 5 metas estabelecidas para 2010.Verificou-se um aumento no número de licenciados em matemática, ciência e tecnologia. A redução do abandono escolar foi significativa, contudo foi insuficiente e verificou-se que o número de alunos que concluíram o ensino secundário aumentou também. Os níveis de literacia cresceram e o aumento da quota dos adultos que participam na educação ou formação ao longo da vida também. Temos que reconhecer o investimento na melhoria das competências básicas dos alunos em língua portuguesa, ciências e matemática, a Iniciativa Novas Oportunidades, a diversificação das vias profissionais, a implementação do Plano Nacional de Leitura e do Plano Tecnológico da Educação.
Na formação de adultos ao longo da vida, Portugal passou de 4,1%, em 2005, para 6,5%, em 2009. Entre a população activa devemos alcançar, pelo menos, 12,5% em 2010 e 15% em 2020. Os melhores resultados foram alcançados pela Dinamarca, Suécia e Finlândia, no que diz respeito à aprendizagem ao longo da vida. Portugal foi destacado neste relatório porque diminuiu o número de alunos de baixo desempenho e também nas competências em Tecnologias de Informação e Comunicação foi um dos países que mais progrediu.
A Comissária Europeia da Educação, Androulla Vassillion, encoraja os Estados-Membros a não fazerem cortes nos orçamentos da educação, apesar das restrições que enfrentam devido à crise económica, pois "os gastos com educação são um investimento auspicioso para o emprego e para o crescimento económico e, a longo prazo compensa. Mas em tempos de pressões orçamentais também temos de garantir que os recursos sejam utilizados da forma mais eficiente possível"apela para a importância da “formação como motor de desenvolvimento dos países e que se trata de um investimento a longo prazo".
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