domingo, 19 de julho de 2009

" Os odores da polémica: um exemplo de desenvolvimento sustentável"

Como colaboradora da empresa Indoliva e sabendo das queixas por parte da população da zona de Condeixa, venho, através deste esclarecimento e, mais uma vez, elucidar que não existe nenhum problema para a saúde pública nem para o ambiente, independentemente do desconforto resultante do odor, pois os resultados de todas as análises e inspecções realizadas regularmente pelas entidades competentes o têm comprovado.
As emissões gasosas que saem de duas chaminés são simplesmente vapor de água e algum odor, resultantes da secagem do bagaço. Da terceira chaminé sairá o “produto natural da queima do combustível” que é o próprio bagaço de azeitona depois de extraído, “material lenhoso que consegue ser mais limpo que o pinheiro” pois não tem qualquer tipo de seiva.
A Indoliva não é uma empresa poluente e, bem pelo contrário, trata-se de uma empresa despoluente, que transforma resíduos de outras actividades económicas em óleo alimentar e, no fim de extraído, o bagaço ainda vai ser aproveitado para combustível em queimadores de grandes empresas, nos próprios lagares e mesmo nas nossas casas, apesar de ainda não ser do conhecimento de muitas pessoas, mas funciona no aquecimento e até mesmo no aquecimento de águas, pois ultimamente, há queimadores preparados para queimar estilha e bagaço de azeitona.
É uma empresa que contribui para a sustentabilidade do planeta, pois, além de contribuir efectivamente para a redução dos resíduos, do consumo de recursos naturais não renováveis e das emissões de dióxido de carbono, produz e disponibiliza à sociedade, recursos energéticos renováveis.
O que será necessário fazer mais para que a população compreenda e aceite estes factos?

O. Relvão (adulta em Processo RVCC - NS)

4 comentários:

AS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Está mais do que provado de que esta empresa não é poluente. A sustentação do que refiro está no resultado de visitas que foram efectuadas à referida empresa, nada se tendo concluído acerca do eventual perigo ambiental. Sou a favor deste tipo de actividade que transforma produtos com algum teor de aproveitamento, na sua fase final de utilização. Assim, e contrariamente ao que muitos afirmam, estamos a reciclar, sendo um exemplo para quem contesta uma indústria porque "cheira mal", quando muitos destes críticos não reciclam, em suas casas, uma simples garrafa ou um maço de jornais. Porque será que ninguém contesta o cheiro produzido pelas fábricas de pasta de papel, essas sim altamente poluentes e que infestam com os seus odores, a dezenas de quilómetros de distância? Será porque são fábricas com interesses estrangeiros e isso dá-lhes direito de poluição? Ou não?

Unknown disse...

Como cidadã e munícipe de Condeixa, fico tranquila por constatar que a referida indústria, além de não ser poluente, é despoluente.
De facto, o odor inalado não é das melhores fragrâncias...!
Que se instalem mais indústrias, com este rigor ambiental, no meu Concelho!
Parabéns, Indoliva!
Parabéns, CNO!
O trabalho desenvolvido neste Centro tem vindo a enriquecer, a valorizar os seus formandos e a sociedade em geral.

Anónimo disse...

Muito obrigada pela vossa participação! O reconhecimento social do trabalho que tem sido realizado pela Indoliva é, sem dúvida, fonte de motivação para quem colabora nesta empresa.

Obrigada e até breve!

Olinda Relvão