terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Um olhar atento na nossa Conferência
No passado dia 28 de setembro, e no âmbito das atividades da sua “I Semana de Educação e Formação de Adultos”, o CNO Fernando Namora levou a efeito uma conferência subordinada ao tema "CNO - Polo de Desenvolvimento Local".
O evento teve lugar no auditório do Museu Monográfico de Conímbriga, que se encontrava praticamente lotado e contou com a presença de vários especialistas no tema, entre os quais me permito destacar a Dr.ª Sónia Ferreira – Universidade de Coimbra (UC), o Arquiteto Giovanni Allegretti – CES da UC, o Professor Doutor António Fragoso. Universidade do Algarve (UA), que moderados pela Dr.ª Daniela Veiga, Avaliadora Externa, constituíram o painel dedicado às “Dinâmicas de envolvimento, transformação e inovação - contributo dos CNO, para o desenvolvimento local”.
Achei que, genericamente, os temas escolhidos foram bem desenvolvidos pelos intervenientes, contribuindo assim para que a plateia ficasse com ideias mais claras, sobre o papel que os CNO poderão desempenhar, para que, em articulação com o poder autárquico e outros parceiros, possam contribuir, cada vez mais, para a dinamização e consciencialização cívica dos cidadãos, de forma a provocar o seu envolvimento nos assuntos importantes da comunidade, fomentando assim o desenvolvimento local.
Creio que esta deverá ser a vertente principal dos CNO, na medida em que, quanto mais conscientes do seu papel na comunidade estiverem os cidadãos, maior será o seu contributo ativo, para a resolução dos problemas comunitários. Obviamente que a vertente de certificação e validação das competências e o consequente abrir de portas para a continuação de um percurso académico, àqueles que por contingências da vida, o tiveram de interromper a dada altura, ou que nunca o iniciaram, também me parece importante. A este respeito, gostaria de ter ouvido o Professor Fragoso falar, mais detalhadamente, sobre a sua experiência, como coordenador do projeto “Estudantes Não Tradicionais No Ensino Superior”, pois apenas nos referiu que tem sido uma agradável surpresa o seu desempenho global.Entendo que numa altura em que a comunicação social faz passar a ideia de que as “Novas Oportunidades” constituem apenas um “Novo Oportunismo” para acesso privilegiado ao ensino superior, seria benéfico que a opinião pública fosse devidamente informada de que grande parte dos que tiveram acesso ao ensino universitário por esta via não desmerecem dos que entraram nele pela via tradicional, já que o seu desempenho se compara bem com o deles.
Gostaria também de salientar a intervenção do Arquiteto Giovanni Allegretti e a defesa que fez da importância da participação dos cidadãos organizados em grupos, formais ou informais, para influenciar decisivamente o poder autárquico, no processo da tomada de decisão relativo ao investimento público.
Achei muito interessante a apresentação que fez do “Orçamento Participativo” como um dos instrumentos privilegiados para esse efeito. De facto, numa altura em que os recursos são escassos e as necessidades continuam muitas, é importante que as decisões de investimento passem por um processo de escrutínio alargado e participado, para que se possa chegar a um resultado final mais consensual. Quanto mais participada for a democracia, mais se limitam as arbitrariedades do poder político e se minimizam os efeitos perniciosos dos lobbies organizados, como infelizmente tem acontecido entre nós. Defendendo os interesses coletivos, chegamos forçosamente ao desenvolvimento. É por isso que, como atrás referi, é tão importante, na minha opinião, o papel dos CNO, como aglutinadores e dinamizadores dos cidadãos, no sentido de os levar a tomar consciência do seu importante papel como membros ativos da comunidade onde se encontram inseridos.
A conferência continuou depois de pausa para almoço, com um tema denominado “Políticas e Dinâmicas de Qualificação de Adultos: uma estratégia integrada territorialmente” que foi desenvolvido por Carmo Gomes – Agência Nacional para a Qualificação, à qual não pude assistir, mas que decorreu certamente com êxito. Seguiu-se a sessão de encerramento pelo Dr. Paulo Amaral – Diretor do CNO, uma visita guiada ao Museu e Ruínas e, finalmente, um excelente “Pôr do Sol”.
Cabe-me aqui felicitar toda a equipa que constitui o “CNO FERNANDO NAMORA” pelo êxito alcançado com a realização desta “I Semana” e destacar, na minha qualidade de formando, a simpatia e o profissionalismo evidenciados por todos os seus elementos. Com gente assim, vale a pena trabalhar.
O evento teve lugar no auditório do Museu Monográfico de Conímbriga, que se encontrava praticamente lotado e contou com a presença de vários especialistas no tema, entre os quais me permito destacar a Dr.ª Sónia Ferreira – Universidade de Coimbra (UC), o Arquiteto Giovanni Allegretti – CES da UC, o Professor Doutor António Fragoso. Universidade do Algarve (UA), que moderados pela Dr.ª Daniela Veiga, Avaliadora Externa, constituíram o painel dedicado às “Dinâmicas de envolvimento, transformação e inovação - contributo dos CNO, para o desenvolvimento local”.
Achei que, genericamente, os temas escolhidos foram bem desenvolvidos pelos intervenientes, contribuindo assim para que a plateia ficasse com ideias mais claras, sobre o papel que os CNO poderão desempenhar, para que, em articulação com o poder autárquico e outros parceiros, possam contribuir, cada vez mais, para a dinamização e consciencialização cívica dos cidadãos, de forma a provocar o seu envolvimento nos assuntos importantes da comunidade, fomentando assim o desenvolvimento local.
Creio que esta deverá ser a vertente principal dos CNO, na medida em que, quanto mais conscientes do seu papel na comunidade estiverem os cidadãos, maior será o seu contributo ativo, para a resolução dos problemas comunitários. Obviamente que a vertente de certificação e validação das competências e o consequente abrir de portas para a continuação de um percurso académico, àqueles que por contingências da vida, o tiveram de interromper a dada altura, ou que nunca o iniciaram, também me parece importante. A este respeito, gostaria de ter ouvido o Professor Fragoso falar, mais detalhadamente, sobre a sua experiência, como coordenador do projeto “Estudantes Não Tradicionais No Ensino Superior”, pois apenas nos referiu que tem sido uma agradável surpresa o seu desempenho global.Entendo que numa altura em que a comunicação social faz passar a ideia de que as “Novas Oportunidades” constituem apenas um “Novo Oportunismo” para acesso privilegiado ao ensino superior, seria benéfico que a opinião pública fosse devidamente informada de que grande parte dos que tiveram acesso ao ensino universitário por esta via não desmerecem dos que entraram nele pela via tradicional, já que o seu desempenho se compara bem com o deles.
Gostaria também de salientar a intervenção do Arquiteto Giovanni Allegretti e a defesa que fez da importância da participação dos cidadãos organizados em grupos, formais ou informais, para influenciar decisivamente o poder autárquico, no processo da tomada de decisão relativo ao investimento público.
Achei muito interessante a apresentação que fez do “Orçamento Participativo” como um dos instrumentos privilegiados para esse efeito. De facto, numa altura em que os recursos são escassos e as necessidades continuam muitas, é importante que as decisões de investimento passem por um processo de escrutínio alargado e participado, para que se possa chegar a um resultado final mais consensual. Quanto mais participada for a democracia, mais se limitam as arbitrariedades do poder político e se minimizam os efeitos perniciosos dos lobbies organizados, como infelizmente tem acontecido entre nós. Defendendo os interesses coletivos, chegamos forçosamente ao desenvolvimento. É por isso que, como atrás referi, é tão importante, na minha opinião, o papel dos CNO, como aglutinadores e dinamizadores dos cidadãos, no sentido de os levar a tomar consciência do seu importante papel como membros ativos da comunidade onde se encontram inseridos.
A conferência continuou depois de pausa para almoço, com um tema denominado “Políticas e Dinâmicas de Qualificação de Adultos: uma estratégia integrada territorialmente” que foi desenvolvido por Carmo Gomes – Agência Nacional para a Qualificação, à qual não pude assistir, mas que decorreu certamente com êxito. Seguiu-se a sessão de encerramento pelo Dr. Paulo Amaral – Diretor do CNO, uma visita guiada ao Museu e Ruínas e, finalmente, um excelente “Pôr do Sol”.
Cabe-me aqui felicitar toda a equipa que constitui o “CNO FERNANDO NAMORA” pelo êxito alcançado com a realização desta “I Semana” e destacar, na minha qualidade de formando, a simpatia e o profissionalismo evidenciados por todos os seus elementos. Com gente assim, vale a pena trabalhar.
José Costa (candidato a certificação de Nível Secundário)
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